A porta se abre pessoas saem e novas ocupam seus lugares....
Uns em pé ficam em quanto outros se acomodam nos acentos que funciona como a dança das cadeiras,
Ele dorme babando no vidro enquanto ela lê seu livro atentamente,
Logo mais a frente pessoas conversam como se tivesse só elas ali,
No banco ao lado ela esfrega o rosto como se tentasse esconder suas lágrimas enquanto do seu lado a bela jovem se maquia.
As portas se abrem e a dança das cadeiras se faz...
Uns observam os outros enquanto outros não estão nem ai para eles;
Cores e tamanhos se misturam nessa caixa com motor,
Vidas se encontram e desencontram nos longos vagões dos pensamentos;
Alegria e tristeza que se encontram lado a lado,
Palavras e sons se confundem e se espalham na multidão;
E troca-se algumas figuras de lugar,
Uns vão e outros só esperam.
Pessoas tão diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas se encontram todos os dias nessa ida e vinda do grande circulo que gira em torno de si mesmo...
Dentro de horas a grande maquina vai parar e todas as idas e vindas não significaram nada de mais pois depois começará tudo novamente;
Aqueles que se foram voltarão depois, não amanhã talvez, mas logo mais quem sabe....
Enquanto isso cada um segue seu rumo,
Uns um tanto quanto apressados outros nem tantos,
E alguns com rumos incertos.
Depois de tantas idas e vindas , paradas e partidas;
Já não há mais nenhuma alma a ocupar esse coloridos bancos.
As luzes vão aos poucos se apagando a espera do amanhã para novamente se acenderem e começar tudo de novo!
